Apesar de a Conmebol trabalhar com a hipótese de credenciar no máximo 5 mil pessoas para a final da Copa Libertadores no próximo dia 30 de janeiro, no Maracanã, um decreto assinado pelo governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, autorizou a presença de até 7,8 mil.
Tal ocupação corresponde a 10% da capacidade do estádio, de 78.838 pessoas, mas não público pagante na decisão do torneio continental, apenas pessoal autorizado pela Conmebol, incluindo jornalistas de todo o mundo e profissionais de apoio, entre outros.
A competição será decidida em jogo único entre Santos e Palmeiras e entre as regras para permanência no estádio estão um teste de PGR com resultado negativo, checagem de temperatura, uso de máscara e respeito às delimitações de segurança no local da partida.
A confirmação da partida decisiva para o Estádio do Maracanã chegou a ser questionada por alguns setores da imprensa esportiva e da área médica, por conta do estado da pandemia de Covid-19 em território fluminense, que passa por um período de recrudescimento nas últimas semanas. O palco da final, porém, foi mantido como já estava estabelecido desde 2019, ano em que o torneio foi conquistado por outro clube brasileiro, o Flamengo.
Patrocinadores, cartolas, delegações de clubes, efetivo policial, estafe e obviamente vários convidados da Conmebol também estarão presentes na partida entre Santos e Palmeiras. O texto do decreto do governador em exercício Cláudio Castro foi publicado nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.