Vasco fecha a janela do meio do ano com oito reforços, mas ainda sem camisa 10

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Foto: Daniel Ramalho/Vasco

Depois da desastrada montagem do primeiro elenco da era SAF e penando na lanterna do Campeonato Brasileiro, o Vasco foi às compras na janela de transferência do meio de ano e trouxe oito reforços para São Januário, alguns vindos do exterior. Uma rápida análise das ações da diretoria, porém, demonstra que o elenco segue com algumas carências importantes para uma equipe que terá de lutar muito para escapar de mais um rebaixamento em sua história.

O último a ser contratado pelo Cruzmaltino foi o atacante Pablo Vegetti, ainda não anunciado oficialmente, mas já garantido como reforço do clube de São Januário. Inicialmente a diretoria tentou nomes de atletas mais jovens, mas com sucessivas negativas, teve de se contentar com jogadores mais experientes, o que pode até ser mais interessante dado o momento crítico que a equipe vive na Série A.

Cinco brasileiros e três estrangeiros agora vestirão a camisa vascaína. São eles: Serginho (atacante), Maicon (zagueiro), Medel (volante), Jefferson (lateral-esquerdo), Praxedes (meia), Paulinho (meia), Sebastián Ferreira (atacante) e Vegetti (atacante). Além destes atletas, a diretoria também acertou com Ramón Diaz para treinador no lugar de Maurício Barbieri, que segundo muitos torcedores deveria ter deixado o posto há mais tempo.

A chegada de Ramón Diaz ao clube serviu para que os dirigentes passassem a olhar com mais interesse para o mercado na América do sul, seguindo indicações do próprio treinador. Apesar de ter fortalecido bastante o setor ofensivo, a verdade é que uma das grandes promessas do diretor esportivo Paulo Bracks para a segunda janela do ano acabou não se cumprindo, a contratação de um 10 de origem para organizar o meio de campo e municiar com inteligência os atacantes que chegam.

O que a torcida vascaína espera é que os que chegam consigam de alguma maneira reverter a assustadora tendência de queda do clube, o que seria o quinto rebaixamento do Gigante da Colina, mas há quem não consiga vislumbrar mudanças reais e acredite que mais uma vez a SAF vascaína não comprou tão bem como se esperava para quem, em tese, tem dinheiro sobrando para as contratações.