Messi imortal: a jornada do gênio argentino até o topo da MLS em 2025

58
Messi e Inter Miami
Foto: Site do Inter Miami

Aos 38 anos, Lionel Messi continua fazendo história. Em pleno 2025, o gênio argentino não apenas segue atuando em alto nível pelo Inter Miami, mas também ajudando a reconfigurar o papel da Major League Soccer no futebol mundial.

O garoto que saiu de Rosário com um sonho e um diagnóstico de deficiência hormonal hoje é símbolo de uma longevidade atlética rara, reverenciado em todos os continentes como um dos maiores — senão o maior – jogador da história do futebol.

Desde que chegou à MLS em julho de 2023, Messi revolucionou o futebol norte-americano. Em campo, mostrou que mesmo perto dos 40 anos continua decisivo.

Fora dele, transformou a liga em um polo de atenção global, com estádios lotados, direitos de transmissão valorizados e jovens talentos querendo jogar ao seu lado.

“Messi não está apenas jogando na MLS, ele está moldando o futuro dela. É como se Mozart fosse tocar em um bar local – e, de repente, todos querem ouvir música clássica,” brincou o jornalista esportivo britânico Henry Winter, do The Times.

DOS CAMPOS DE ROSÁRIO AO TOPO DO MUNDO

Messi começou sua trajetória no Newell’s Old Boys, mas foi no Barcelona que sua lenda nasceu. Chegou ao clube catalão aos 13 anos, onde desenvolveu sua carreira com números e feitos assombrosos: foram 778 jogos, 672 gols e 35 títulos, incluindo quatro Ligas dos Campeões e dez Campeonatos Espanhóis.

Entre 2009 e 2012, formou ao lado de Xavi e Iniesta um dos trios mais emblemáticos da história do esporte. O argentino também atuou com muito sucesso com o brasileiro Neymar e o uruguaio Suárez. O trio acabou sendo um dos maiores da história do clube catalão.

Após sua saída do Barça em 2021 por questões financeiras do clube, Messi teve uma passagem curta pelo Paris Saint-Germain.

Lá, conquistou títulos nacionais e manteve protagonismo. Mas foi com a seleção argentina, especialmente com a conquista da Copa do Mundo de 2022, no Catar, que Messi completou o ciclo da consagração eterna.

“Ganhar a Copa do Mundo foi o momento mais emocionante da minha vida. Mas continuar jogando bem, mesmo agora, é algo que também me enche de orgulho. Sinto que ainda posso contribuir, e a MLS tem me dado esse espaço,” disse Messi recentemente, em entrevista ao canal argentino TyC Sports.

OITO VEZES MELHOR DO MUNDO

Com oito prêmios Bola de Ouro (2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2021 e 2023), Messi superou qualquer outro atleta na história da premiação. Sua constância técnica e física ao longo de duas décadas o transformou em um fenômeno inédito.

Em 2023, mesmo atuando nos Estados Unidos, foi mais uma vez eleito o melhor do mundo – um feito que reforça sua capacidade de competir em qualquer liga.

“Lionel é como o vinho: melhora com o tempo. Ver o que ele ainda faz em campo aos 38 anos é inspirador,” comentou Jürgen Klinsmann, ex-jogador alemão e atual comentarista da ESPN.

IMPACTO NA MLS

Messi não trouxe apenas gols à MLS, mas uma nova mentalidade. O Inter Miami, clube que tem como coproprietário David Beckham, se tornou um centro de excelência e modelo de gestão esportiva.

Com a chegada de nomes como Luis Suárez, Jordi Alba e Sergio Busquets, a equipe se consolidou como favorita em todas as competições locais e continentais.

Além disso, o impacto midiático é inegável. Desde sua estreia, as buscas por “MLS” no Google aumentaram mais de 300% fora dos EUA. A Apple TV+, detentora dos direitos de transmissão da liga, registrou recordes de audiência nos jogos do Inter Miami.

Messi, que recentemente estendeu seu contrato até o final de 2026, ainda não confirmou se continuará jogando até a Copa do Mundo que será disputada em solo norte-americano. Mas deixou claro que ainda sente prazer em competir:
“Enquanto meu corpo responder e eu me divertir jogando, estarei em campo. A MLS me acolheu de uma forma muito bonita. Hoje me sinto leve e feliz”, destacou o supercraque argentino.

LEGADO QUE TRANSCENDE GERAÇÕES

A história de Lionel Messi na MLS talvez seja o capítulo final de uma carreira épica, escrita com suor, talento e humildade. E mesmo que o fim da magia nos gramados se aproxime, o mundo do futebol já compreendeu: o número 10 da Argentina é eterno.