O Brasil tem passado pelo que muitos consideram o pior momento da pandemia de Covid-19, com muitos estados com situação de colapso na rede hospitalar por conta da explosão de casos da doença. Governadores de estados como São Paulo, por exemplo, endureceram as medidas de combate ao Novo Coronavírus e proibiram a realização de eventos esportivos, inclusive partidas de futebol.
No Estado de Minas Gerais, que também vive um aumento dramático do número de casos, embora inferior ao do vizinho paulista, os jogos de futebol pelo menos por enquanto estão mantidos pela Federação local. A entidade garante que todos os protocolos contra a Covid-19 aprovados pelo governo mineiro e pela própria CBF.
O assunto paralisação sequer chega a ser cogitado pelos mandatários do futebol em Minas Gerais, embora profissionais como o técnico Lisca, do América (MG), tenham até já se manifestado sobre os riscos para atletas e comissões técnicas em momento de picos de casos em todo o País e toque de recolher em muitas cidades.
A despeito da avaliação da federação mineira de futebol, há de se destacar que as mortes no Estado de Minas Gerais estão nada menos que 112% mais altas que o registrado em junho de 2020, por exemplo. Os casos explodiram também, com 131% a mais que o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.
O dilema envolvendo a possível paralisação é a necessidade de atletas e outros profissionais receberem seus ganhos, especialmente os de clubes de menor condição financeira. Como os governos, principalmente o federal, não oferece condições para que os trabalhadores fiquem em casa seguros e amparados financeiramente, muitos não outra opção que não seja arriscar suas vidas e de suas famílias expondo-se ao vírus. More: Lance.com.br