Botafogo foca em atacante do Benfica e descarta Di Maria

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Foto: Vítor Silva/Botafogo

A vinda do atacante argentino Di Maria – um dos grandes destaques da final da Copa do Catar conquistada por sua seleção – para o Botafogo (RJ) não passa de boato e já está descartada, segundo os próprios dirigentes. A estratégia do alvinegro carioca seguirá a tendência de 2022, com reforços pontuais para posições mais carentes.

A diretoria do clube comandado pelo empresário americano John Textor nega interesse em Di Maria e mira em outro atleta relativamente desconhecido que atua no futebol de Portugal, terra natal do técnico do Glorioso, Luís Castro.

Trata-se do atacante Rodrigo Pinho, de 31 anos, que está com contrato quase vencido com o Benfica. Ele atuou em sete partidas este ano e não marcou nenhum gol. O atleta, que atua como centroavante, nasceu na Alemanha, mas se naturalizou brasileiro, já tendo passado uma temporada no Bangu, clube da zona norte do Rio de Janeiro.

Após Textor assumir a administração da SAF do Botafogo torcedores brasileiros esperavam contratações de peso e nomes de prestígio internacional, mas isto ainda não aconteceu e não parece estar nos plano do empresário, pelo menos por enquanto.

Para 2023 a única contratação já acertada é do volante Marlon Freitas, que defendeu o rebaixado Atlético (GO) na temporada passada. O alvinegro ainda tenta trazer o zagueiro equatoriano Luís Segovia, que se destacou defendendo o Independiente Del Valle.

Outros nomes poderão surgir no decorrer da temporada. O clube de General Severiano já conseguiu subir um pouco o patamar no último campeonato brasileiro e chegou a brigar por uma vaga na Libertadores até a última rodada, mas acabou em 11º lugar e com a vaga na Copa Sul-Americana de 2023.

A classificação para uma competição internacional já foi vista por muitos como um avanço para um clube que tinha se acostumado a somente lutar contra o rebaixamento quando disputava a Série A.

O planejamento alvinegro parece ser de médio ou longo prazo para dotar o clube com uma estrutura mais moderna e disputar realmente grandes taças. Entretanto, a torcida está carente de títulos de projeção – o último foi o Brasileirão de 1995 – e cada vez mais impaciente. Por isso preferia contratações de nomes mais fortes, como o próprio Di Maria.