Além de ter perdido o título pernambucano para o Náutico – há mais de 50 anos o adversário não o derrotava em uma final – o Sport pode ter outros prejuízos e seus atletas e membros da comissão técnica poderão pegar “ganchos” mais fortes por conta da confusão na decisão do estadual no último domingo.
A segunda e decisiva partida da final terminou, como no caso da primeira, em empate de 1 x 1 no estádio dos Aflitos. Segundo o regulamento, a definição do campeão deveria ir para a cobrança de pênaltis. Nesta etapa o Timbu levou a melhor e conquistou seu 23º título, o que provocou muita revolta por parte dos rubro negros, que iniciaram uma grande confusão no gramado.
Tudo começou quando o jogador Geovani do Náutico perdeu a sua cobrança. O VAR foi consultado e ficou confirmado que o goleiro Mailson tinha se adiantado e defendido a penalidade, o que obviamente não é permitido.
O jogador alvirrubro repetiu a cobrança e desta converteu. Em seguida o Leão perdeu uma penalidade executada por Marquinhos e o artilheiro Kieza, que já havia feito o tento do Timbu no tempo normal, bateu bem e decretou a vitória e o título pernambucano de 2021.
Imediatamente jogadores e comissão técnica leoninas correram na direção do árbitro e precisaram ser contidos inclusive pelo policiamento. O árbitro Rodolpho Toski relatou na súmula que o preparador de goleiros do Sport, Jorcey Anísio, cuspiu nele e que atletas como o zagueiro Sabino e o atacante Neilton o agrediram verbalmente. O diretor de futebol do Leão, Fred Domingos, e outros dirigentes invadiram o campo também insultando o juiz da partida.
Com tudo isto na súmula, jogadores e membros da comissão técnica do rubro negro poderão pegar alguns jogos de suspensão.