As posturas antipáticas e talvez sem muita preocupação com a saúde de população tomadas pelo Flamengo desde o início da pandemia – demonstrando sempre a forte ligação do presidente rubro negro Rodolfo Landim com o presidente Jair Bolsonaro – continuam a causar estragos na boa convivência no futebol brasileiro.
Além da oposição dos 19 outros clubes da Série A do Brasileirão contra a permissão que o Flamengo teve para a volta do público em partidas do rubro negro da Gávea, o problema também atingirá a Copa do Brasil.
O Grêmio, que será o adversário do Flamengo pelas quartas de final a Copa do Brasil, reforçou que não entrará em campo contra os cariocas no Estádio do Maracanã se houver público liberado para a partida. O presidente do clube gaúcho, Romildo Bolzan Junior, deixou claro que não aceitará torcida no estádio.
– O Grêmio não tem como aceitar qualquer jogo contra o Flamengo que não seja o jogo que o regulamento preveja. Não estamos organizando qualquer situação de jogo que não seja neste sentido. Tem de ser igualitário, se não houver público em uma praça, não haverá em outra – enfatizou o presidente gremista.
Apesar a oposição de sua diretoria a público no estádio, o elenco do tricolor deverá viajar para o Rio de Janeiro, até ir ao Maracanã, mas somente no momento da partida avaliar se entrará em campo. O que obviamente dependerá da presença ou não de público no Maior do Mundo na partida pelas quartas da Copa do Brasil.
O confronto entre cariocas e gaúchos no Maracanã – jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil – está marcado para o próximo dia 15 às 21h30.