Os estaduais precisam ser renovados e não extintos

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Extinção dos Estaduais

O fim dos Campeonato Estaduais é assunto que de vez em quando vem à baila. Muitos comentaristas esportivos alegam que os estaduais estão tecnicamente fracos, não conseguem animar os torcedores. De fato, a crítica é pertinente.

Há muitas questões que podem ser debatidas a respeito do assunto, mas o problema principal é a questão financeira. Os clubes ditos pequenos não conseguem manter uma equipe competitiva. Por conta disso, a torcida não cresce, o mesmo ocorre com o clube. Um círculo vicioso. Quando um jogador consegue se destacar é logo negociado para o exterior.
A crise nos estaduais já ocorre há alguns anos e, com a pandemia, tudo ficou ainda mais difícil. Para todo mundo – clubes grandes e pequenos, com exceção do Flamengo e Palmeiras.

Ao longo do tempo, clubes como por exemplo, o Campo Grande, que já foi um dos principais da Zona Norte do Rio de Janeiro, e revelou jogadores como Dadá Maravilha, Claudio Adão e Vagner Love. O mesmo ocorreu com o América, que teve sua fase áurea no período do craque Edu – irmão de Zico, que foi promovido ao time profissional no fim de 1965. O Bangu continua resistindo bravamente. O clube foi campeão em 1966 e já disputou quatro finais consecutivas (1964 – 1967).

A despeito de todas as dificuldades os estaduais fazem parte da história dos clubes e das suas torcidas, com os comentários e polêmicas nas ruas após a vitória – ou derrota do seu time. Os torcedores verbalizam a sua paixão. Muitos saem às ruas exibindo  rgulhosamente a camisa do seu time. Aí reside a paixão do futebol.

A solução não é acabar com os estaduais. E sim, renová-los. Em todos os seus sentidos, até mesmo seus regulamentos.