Cuca satisfeito com reestreia pelo Atlético (MG)

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Cuca
Cuca (Foto: Ivan Storti / Santos)

O técnico Cuca gostou da apresentação do Atlético (MG) na vitória por 3 x 0 sobre o Coimbra na última sexta-feira pelo Campeonato Mineiro, que marcou sua reestreia pelo clube após sete anos. A equipe sofreu um pouco nos primeiros 20 minutos do confronto, mas depois se soltou e conseguiu um ótimo resultado.

Cuca lembrou que o adversário iniciou a partida imprimindo muita velocidade e explorando espaços deixados pelo Atlético e por isso deu trabalho à defesa do Galo. O treinador também ressaltou que alguns jogadores do elenco estavam voltando após uma paralisação de pelo menos 20 dias e que estavam sem muito ritmo de jogo.

A tendência, segundo Cuca, é o elenco ganhar mais ritmo e ficar bem mais forte física e tecnicamente a partir das próximas partidas. O problema, segundo o treinador, é que justamente neste momento ocorre a paralisação do Campeonato Mineiro por causa do agravamento da pandemia de Covid-19 no estado. O técnico do Galo lamenta, mas admite que a paralisação é necessária para combater a doença.

Cuca, que está com a mãe internada em Curitiba justamente por conta do novo coronavírus, destacou que é preciso tempo para combater esta terrível batalha contra um vírus perigoso e potencialmente mortal. O campeonato mineiro foi paralisado por tempo indeterminado.

– Tem de medir tudo. Futebol é mais seguro, mas se estão fazendo isso (paralisar o campeonato) é por necessidade. Vem uma cepa mil vezes pior do que a primeira. Não é o futebol. É o geral. Vamos dar um tempo para vencer esta batalha – comentou o treinador.

A estreia na fase de grupos da Copa Libertadores está prevista apenas para o final de abril, mas Cuca admite que pode ser que o Atlético (MG) acabe estreando no torneio sem ter muito ritmo de jogo de o campeonato mineiro não regressar antes. Mesmo assim o treinador admite que parar é necessário para preservar vidas humanas.

– Vamos torcer para que a necessidade de paralisação seja a mínima possível, mas é preciso uma conscientização geral sobre os riscos da doença – concluiu Cuca.