Além do inegável favoritismo e com a credencial de ser a atual campeã do mundo, a França também aposta no retrospecto para superar a brava seleção de Marrocos e chegar a mais uma final de mundial, desta vez no Catar. Os Azuis jamais perderam para os Leões do Atlas e contam com este histórico amplamente favorável para espantar qualquer possibilidade de zebra.
As duas seleções jamais se enfrentaram em uma copa do mundo, mas já jogam desde 1988, quando os franceses bateram os africanos por 2 x 1. Ao todo foram três vitórias dos campeões mundiais e dois empates. Os Azuis marcaram 12 vezes e os marroquinos balançaram as redes do adversário em seis oportunidades.
No último duelo entre os adversários da próxima quarta-feira pelas semifinais da Copa do Catar houve um empate por 2 x 2, em 2007 e em uma das partidas os franceses golearam por 5 x 1 no ano 2000, pouco depois de terem conquistado seu primeiro mundial, em 1998.
A atual campeã mundial tem um poderoso sistema ofensivo, com atletas como Mbappé, o goleador Giroud e Griezmann, entre outros jogadores de muito talento e força. Mesmo antes de começar o mundial do Catar os Azuis já despontavam como um dos grandes favoritos à conquista e mais uma taça do mais importante torneio de futebol do planeta.
Mesmo admitindo o favoritismo do adversário o bravo e surpreendente Marrocos esbanja confiança após eliminar seleções do calibre de Bélgica, Espanha e Portugal e ser a primeira seleção africana da história a chegar a uma semifinal de copa do mundo.
Quatorze dos 26 jogadores convocados pelo técnico Walid Regragui são naturalizados e atuam em sua maioria em países da Europa. O goleiro Bono, Zlyech e o ótimo cabeceador En-Nesyri estão entre os destaques do grupo que já escreveram seus nomes no livro de ouro de futebol e, por que não, já sonham em levar a taça para a África. Falta muito pouco, mas há ainda duas pedras no caminho, e uma delas se chama França.