No último dia 20, a torcida do Grêmio esteve no Aeroporto Salgado Filho (RS) para se despedir do técnico Renato Gaúcho, o maior ídolo da história gremista, que deixou o comando do time e embarcou para o Rio de Janeiro.
A torcida foi agradecer, prestar sua reverência pelo bom trabalho que Renato desempenhou durante o período que dirigiu o time. Conquistou títulos importantes, entre eles, a Libertadores de 2017.
Em relação aos torcedores – confesso que não conheço nada semelhante – Renato sai valorizado e deixa a porta aberta para um possível retorno.
Desde 2016, quando assumiu o comando do Grêmio, Renato teve progressos técnicos importantes. Modernizou-se e assumiu uma postura mais humilde – deixou a empáfia de lado.
Com a queda de rendimento do time, fato normal, pois não dá para disputar ano a ano várias competições com o mesmo ritmo, e com a saída de jogadores que eram destaques do time, caso de Everton Cebolinha, que foi para o Benfica em agosto do ano passado, e depois Luan, vendido ao Corinthians, após seis anos no clube, Renato pediu que a diretoria investisse em reforços. Sonhava com um time à altura de Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro.
Mas a eliminação diante do Independente Del Valle na Pré-Libertadores custou sua demissão e a questão de novas contratações foi adiada.
Renato não tem problemas financeiros. Portanto, não precisa ficar procurando emprego. Certamente vai aproveitar para curtir seu futevôlei nas praias da Zona Sul do Rio.
E esperar um convite de um grande clube. Quem sabe, num futuro próximo, o Flamengo, clube que como jogador foi um dos ídolos da fanática torcida rubro-negra. E agora sonha em deixar seu nome marcado na história do clube também como técnico.
Rogério Ceni que se cuide!