Com a quinta defesa mais vazada do Paulistão-23, o Santos tem sofrido principalmente com os cruzamentos sobre a área, principalmente nos clássicos disputados até o momento na competição estadual. O Peixe ainda luta pela classificação para as quartas de final do torneio e o técnico Odair Hellmann tenta resolver o problema com soluções caseiras e muita conversa com os atletas do sistema defensivo.
No último clássico contra o Corinthians, na Vila Belmiro – empate de 2 x 2 – os dois gols do Timão, marcados por Yuri Alberto e Roger Guedes, saíram de cruzamentos. O Santos perdia até o momento final do confronto, o que teria sido ainda mais desastroso para suas pretensões no campeonato.
Até o momento o Peixe levou nada menos que 14 gols e a metade deles de bolas aéreas que surgiram de cruzamentos dos adversários. No clássico perdido para o Palmeiras por 3 x 1, dois dos gols marcados pelo Verdão também foram de bolas aéreas, marcadas por Murilo e Rony, após cruzamentos de Raphael Veiga e Rony, respectivamente.
Contra o São Paulo o problema se repetiu, pois dois dos gols do Tricolor surgiram de bolas aéreas, um verdadeiro terror para a defesa santista na competição estadual. O mau posicionamento dos zagueiros tem dado muita dor de cabeça aos torcedores do Peixe, que a cada cruzamento de um rival temem pelo pior.
O técnico do alvinegro praiano, Odair Hellmann, procura não ser muito duro em suas falas sobe o sistema defensivo e adianta que tem trabalhado muito nos treinamentos para que a zaga santista não sofra tanto contra adversários que saibam usar bem as bolas aéreas sobre a área.
O próximo jogo do Peixe pelo Paulistão acontecerá no próximo domingo, contra o Ituano, fora de casa. O alvinegro tem de vencer nos domínios do adversário para manter sua esperança de classificação para a próxima fase do estadual de São Paulo. O jogo começará às 16 horas.