Um problema a menos para a diretoria e a torcida do Cruzeiro: o clube conseguiu enfim quitar uma dívida que poderia até mesmo levar a uma punição mais dura por parte da Fifa, com o rebaixamento da equipe mineiro para a Série C.
A diretoria da Raposa conseguiu quitar uma dívida de 850 mil euros (cerca de R$ 5 milhões na atual cotação) com o Al Wahda dos Emirados Árabes Unidos que se estendia desde 2016. Há cinco anos o Cruzeiro contratou Denilson e não tinha conseguido ainda saldar seu compromisso com o clube árabe.
Em 2020, antes mesmo do começo da Série B, o mesmo Cruzeiro havia sido punido pela Fifa com a perda de seis pontos na competição nacional por não ter pagado a dívida com o Al Wahda, e corria o sério risco de uma punição ainda mais severa.
Os recursos para que o Cruzeiro enfim saldasse a dívida vieram da venda da sede campestre II do clube por cerca de R$ 15 milhões. O bem era anexo á sede social do clube no bairro Santa Branca, na Pampulha, em Belo Horizonte.
A propriedade era utilizada como estacionamento e a venda foi autorizada em votação do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, com o aval de todos os 243 conselheiros, cientes da gravidade e urgência que envolviam a situação do clube.
Dentro do campo, a situação parece estar melhorando depois que Vanderlei Luxemburgo assumiu como técnico da Raposa. A equipe venceu o Náutico fora de casa por 1 x 0 na última rodada e saiu da zona de rebaixamento da Série B, ocupando no momento a 14ª posição do torneio com 21 pontos, mas ainda a 12 do CRB, último clube a compor o G4 da competição nacional.
O clima no clube melhorou bastante e já sopram ares de otimismo onde antes só havia preocupação e desespero por parte dos apaixonados torcedores da Raposa.