O Cruzeiro segue em situação dramática na Série B e cada vez mais ameaçado de um novo e vexatório rebaixamento. O clube mineiro, outrora tão vencedor, amarga a 18ª colocação no torneio, com 12 pontos em 14 jogos, e atingiu sua pior marca sem gols desde a reta final de 2019, quando deixou a elite do futebol nacional.
Com o empate de 0 x 0 no último sábado em partida realizada em Goiânia a Raposa chegou a três jogos sem marcar. Antes do compromisso deste final de semana o time perdeu para Avaí (3 x 0) e Remo (1 x 0) e segue sem balançar as redes adversárias na Série B do Brasileirão.
O clube de Belo Horizonte também está há oito jogos sem uma vitória sequer na competição e o técnico Mozart Santos está mais ameaçado do que nunca no cargo, embora a diretoria ainda tenha dúvidas se poderá demitir o treinador sem ferir a nova legislação que só permite trocar de profissional no banco uma vez na temporada.
O antecessor de Mozart, Felipe Conceição, alega que foi demitido, mas a direção cruzeirense quer provar que ele saiu por consenso e não por desligamento unilateral. Como Mozart não dá mostras de que pretende se demitir, segue o impasse na Raposa.
O atual treinador tem se caracterizado por constantes mudanças na escalação. Ele não repetiu uma única vez a formação do time desde que assumiu. Contra o Vila Nova, por exemplo, retomou o esquema com três zagueiros para reforçar a parte defensiva. A equipe até fez um bom segundo tempo contra o Tigre goiano, mas o ataque segue praticamente inoperante no campeonato.
De uma maneira ou de outra, com ou sem Mozart como técnico, o Cruzeiro precisa reagir logo. O time tem apenas 12 pontos conquistados dos 42 conquistados, com um péssimo aproveitamento der somente 30%, muito pouco para retornar à Série A e, na verdade, digno de um novo rebaixamento. Segue o martírio cruzeirense…