No show da incompetência, segue a novela do novo técnico no Botafogo

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Botafogo
Imagem: Divulgação

Segue a novela de um novo técnico para o Botafogo em um momento em que o time acumula maus resultados com jogadores em sua maioria sem um mínimo de capacidade de vestir uma camisa tão gloriosa e as loucuras aquela que provavelmente é a pior e mais incompetente diretoria que o clube já teve.

Parece uma repetição do filme de horror de 2020 para a tão sofrida torcida alvinegra. Contratações sem o menor critério, dependência excessiva de empresários que empurram cabeças-de-bagre para o elenco e demora na contratação de um treinador. No ano passado o show de incompetência custou o rebaixamento precoce à Série B – no que talvez tenha sido o mais vergonhoso grupo que jamais vestiu a camisa que um dia ornou monstros sagrados como Garrincha, Nilton Santos, Amarildo, Quarentinha e tantos outros craques.

E agora? Alguma mudança? Alguma esperança no fim do túnel? Com um presidente que parece perdido, um gerente de futebol sem muita experiência e outra vez a contratação de atletas fracos e desmotivados – com as únicas exceções de Chay e Oyama -, tudo parece uma reprise da “película” de terror em preto em branco.

Após a saída do técnico Chamusca, uma irritante demora na escolha de um novo treinador preocupa a torcida. Aliás, a apreensão é até maior em relação a quem a diretoria pateta trará. Afinal, parece não ter desistido da desastrosa política do “bom, bonito e barato”. Se o clube já tem uma situação financeira tão difícil, por que trouxeram para General Severiano atletas tão fracos e sem pelo menos um armador de qualidade no elenco para criar? Não seria o caso óbvio de usar o dinheiro para contratar um técnico realmente experiente e não investir em “apostas”?

Que tal uma boa pesquisa de mercado para contratar jogadores que mesmo não tão caros poderiam render muito mais nas mãos de um treinador com o peso por exemplo de um Vanderlei Luxemburgo ou Lisca? Quando podiam ter um nome mais experiente preferiram investir no que não tinha chance alguma de dar certo.

O tempo passa e a tristeza e humilhação dos fiéis torcedores permanecem. Mas será que tais diretores ainda pensam na torcida ou apenas no retorno que poderão ter com a vinda dos cabeças-de-bagre? Segue a exibição do filme de terror!