O Fluminense já não vinha atuando tão bem para um mandante que enfrentava o lanterna da Série A no Maracanã. Sonolento e sem muita criatividade, o Tricolor mesmo assim conseguiu abrir o marcador logo aos sete minutos com Evanilson. Depois se acomodou e em mais de um momento da partida acabou dominado. Aos 40 da etapa inicial o lance capital: Hudson tomou o segundo cartão amarelo e acabou no chuveiro mais cedo, dificultando as coisas para seu time.
O Atlético (GO) voltou muito mais ofensivo no segundo tempo, tentando aproveitar a vantagem de um homem em campo e a partida virou ataque contra defesa em pleno Maracanã.
Em todo o jogo o Fluminense teve apenas 43% de posse de bola e no segundo tempo incríveis 30%, demonstrando que os visitantes assumiram o controle em campo e começaram a encurralar o Tricolor, embora não com muita eficiência.
De tanto insistir, os goianos empataram a 11 minutos do final da partida, com um gol de Renato Kayzer, e poderiam até mesmo ter saído do Maracanã na noite desta quarta com os três pontos, tal o volume de jogo e sonolência tricolor.
Fica como lição para o Fluminense a necessidade de não se acomodar após fazer um gol e sair na frente no placar. O próprio técnico do clube das Laranjeiras, Odair Hellmann, admitiu que o time deveria ter insistido e feito outros tentos. O treinador, porém, preferiu não responsabilizar Hudson pela expulsão que comprometeu a equipe em campo.
Na próxima rodada o Fluminense enfrentará o São Paulo, no Morumbi, no domingo, às 16 horas. O Atlético (GO) jogará com o Grêmio, no mesmo dia, às 19 horas, em Goiânia.