Vasco não repete escalação, mas resultados seguem negativos

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Imagem: Divulgação

Que a situação do Vasco na temporada não é das melhores todo mundo sabe. Afinal, o time está na vice-lanterna do Brasileirão, empatado em pontos (nove) com o América Mineiro e só não sustenta a última posição porque supera o Coelho de Belo Horizonte no critério de saldo de gols. O problema, porém, assume ares ainda mais assustadores quando se analisa a escalação do Cruzmaltino nas últimas rodadas da Série A.

O Gigante da Colina, que regressou este ano à elite após passar dois anos na Série B, não vem conseguindo encontrar uma formação estável e que pelo menos dê alguma esperança a seus torcedores de que terá condições de escapar da degola. O Vasco não repete uma escalação há oito rodadas e nada parece funcionar.

Nas 14 rodadas iniciais do campeonato o time carioca usou nada menos de times diferentes, mas a equipe segue na zona de rebaixamento e tem sido presa fácil dos adversários mesmo quando atua no Estádio de São Januário. Nem a saída do técnico Maurício Barbieri, por muitos apontado como o maior responsável pelo baixo rendimento nas rodadas iniciais, mudou alguma coisa na Colina.

No último jogo, contra o Cruzeiro, o roteiro se repetiu. Mesmo tendo apresentado maior qualidade ofensiva, o Vasco não conseguiu marcar e, quando levou o gol da vitória cruzeirense acabou se desestruturando. A parte emocional do elenco e está muito desgastada e além de reforços urgentes e de, enfim, ter um novo treinador e não mais um interino, o Cruzmaltino precisa de um sólido e efetivo trabalho psicológico.

No oceano de erros de planejamento, contratações e comando qualificado no campo e nos bastidores, a caravela do Vasco segue perto de mais um naufrágio e consequente retorno à Série B. Ainda falta muito tempo para o campeonato acabar e tem como evitar o quinto rebaixamento de um clube histórico e tão vitorioso no passado, mas que hoje só dá (muita) tristeza e vergonha aos seus apaixonados torcedores.