Ida de Jeffinho para o Lyon revolta botafoguenses

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Foto: Vítor Silva/Botafogo

“Acabou a confiança!” com frases como estas e muitas outras bem menos lisonjeiras a torcida do Botafogo tem criticado duramente a decisão da administração da SAF do clube, comandada por John Textor, de emprestar o jovem atacante Jeffinho para o Lyon, outro dos clubes administrados pelo norte-americano.

Habilidoso e envolvente, Jeffinho foi provavelmente o grande destaque do clube em seu período de ascensão na parte final do último Brasileirão, quando o alvinegro carioca por pouco não conseguiu uma vaga para a Copa Libertadores.

Os torcedores acusam Textor de estar transformando o Glorioso numa espécie de “satélite” de outros clubes sob o controle financeiro do americano, como o próprio Lyon e o Crystal Palace, da Inglaterra. Outra expressão citada por botafoguenses nas redes sociais é “incubadora de jogadores”, pois temem que a SAF reserve para o Botafogo o papel de simples formador de atletas.

Há mais de duas décadas sem títulos nacionais, o Botafogo, segundo os torcedores precisa de grandes jogadores, de um elenco forte, mas além de a SAF não ter ainda contratado grandes nomes, teria trazido para General Severiano “refugos” como Jacob Montes, por exemplo.

Textor praticamente uniu todos os torcedores – mesmo aqueles que sempre o apoiaram e pediram paciência para o americano – na crítica à sua postura em relação a Jeffinho. Os torcedores prometem protestar neste domingo no clássico contra o Fluminense no Estádio do Maracanã.

Em troca da saída de Jeffinho os botafoguenses exigem a contratação de algum nome de peso. John Textor tem em mãos uma bomba relógio que ele mesmo montou. Talvez ele deva lembrar da história gloriosa do alvinegro carioca e respeitar um dos maiores clubes da história do futebol brasileiro. É o mínimo que espera a apaixonada torcida botafoguense.