O goleiro, assim como os zagueiros, não deve ter vergonha de dar um chutão quando a jogada assim exigir
Alguém já disse que se goleiro soubesse jogar com o pé jogaria na linha.
Já há algum tempo, no futebol brasileiro virou moda o goleiro repor a bola com os pés – como se fosse uma espécie de líbero – bater faltas e pênaltis.
O risco do adversário “roubar” a bola é grande, como ocorreu com o jovem goleiro Hugo, do Flamengo, contra o São Paulo, no último dia 11, partida válida pelas quartas de final da Copa do Brasil. Como diz o dito popular, cada macaco no seu galho.
Um outro detalhe que tem passado despercebido é o fato de que alguns goleiros costumam ficar três ou quatro passos à frente da linha do gol. Por isso, às vezes não conseguem defender algumas bolas que, se não estivessem tão adiantados, certamente defenderiam. Os exageros têm ocorrido em ambas as situações.
O que será que alguns dos maiores goleiros da história do nosso futebol, como Manga, Raul, Leão, Dida e Taffarel pensam a respeito do tema em tela?
Assim como em vários setores – e no futebol não é diferente- tem gente que gosta de aparecer e complicar. Há técnicos, chamados de “professores” , que inventam esquemas mirabolantes, valorizam em excesso os exemplos do exterior, e assumem um discurso repleto de termos técnicos – à moda de um tecnocrata – principalmente quando estão diante dos jornalistas.
Para o torcedor comum, cidadão trabalhador anônimo que gosta de futebol, acompanha as notícias e, sempre que possível, vai aos estádios, tudo isso é uma grande bobagem, “vaidade das vaidades” – como ensina a Bíblia Sagrada.