Pênalti não marcado contra o Grêmio reforça falta de critério no VAR

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VAR

O péssimo uso que a arbitragem brasileira tem dado ao VAR – o “árbitro de vídeo” – foi mais uma vez comprovado em dois jogos que ocorreram com menos de uma semana de diferença entre ambos e gerou críticas de mais de uma equipe.

No último final de semana na partida entre Bahia em Botafogo em Salvador o árbitro marcou uma penalidade aos 49 minutos do segundo tempo e feriu com sua “interpretação” o próprio manual de arbitragem da CBF. Durante um dos últimos lances do jogo a bola bateu no joelho de um zagueiro alvinegro e depois na mão. Segundo a regra não haveria intencionalidade, mas o pênalti acabou confirmado para os donos da casa mesmo depois que o árbitro de vídeo chamou o juiz da partida para confirmar o lance.

Na última quarta-feira, porém, durante a primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil entre Cuiabá e Grêmio em Mato Grosso, vencida pelo tricolor gaúcho por 2 x 1, um lance praticamente idêntico não resultou em penalidade para os donos da casa.

A bola tocou na mão de Lucas Silva depois de bater no joelho do volante. Acertadamente o Cuiabá esbravejou contra a não marcação. Cabe agora que a Comissão de Arbitragem explique quais são seus critérios e porque o que vale para um aparentemente não vale para outro.