Palmeiras e Flamengo constroem rivalidade nacional e farão tira-teima continental na Libertadores

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Palmeiras vs Flamengo
Imagem: Divulgação

Na Espanha o maior clássico do país envolve clubes de cidades diferentes – Real Madrid da capital e Barcelona da Catalunha -, o mesmo ocorre na Alemanha com Bayern de Munique e Borussia Dortmund. O Brasil parece caminhar na mesma direção com a crescente rivalidade, talvez a primeira nacional na história de nosso futebol, envolvendo Palmeiras e Flamengo.

Com a enorme supremacia do rubro negro no Estado do Rio e o enfraquecimento de Botafogo, Fluminense e Vasco, o clube mais popular do País deixou de ter adversários no futebol carioca. Seu maior rival nos últimos tempos é uma agremiação de outro Estado, de São Paulo, e seu nome é Palmeiras.

As duas equipes conquistaram cada uma dois Brasileirões desde 2016 – apenas o Corinthians quebrou tal supremacia em 2017 – e são hegemônicos também na América do Sul. A Libertadores de 2020 ficou com o alviverde paulista e no ano anterior com o Flamengo, que mais uma vez decidirão o mais importante torneio do continente em partida única, a princípio marcada para ocorrer em Montevidéu.

O rubro negro tem levado vantagem sobre o Palestra nos últimos tempos. Os paulistas não derrotam os cariocas há oito jogos. A vantagem no retrospecto histórico, porém, ainda é do Palmeiras, com 46 vitórias para o alviverde, 42 para o Flamengo e 32 empates.

Já listados, obviamente, entre os clubes financeiramente mais fortes do Brasil, Palmeiras e Flamengo lucraram no mínimo mais R$ 32,5 milhões de premiação da Conmebol por terem chegado à final da Libertadores, o que é devido ao vice-campeão do torneio. Quem levar a taça embolsará nada menos que R$ 81,2 milhões. Mais dinheiro nos cofres dos já “milionários” do futebol brasileiro.

Para chegar à final o Flamengo – visto como favorito ao título em todas as bolsas de apostas – venceu duas vezes o Barcelona de Guayaquil por 2 x 0 na semifinal. O Palmeiras empatou as duas partidas com o Atlético (MG) e passou á decisão por ter feito um gol fora de casa no jogo de volta em Belo Horizonte. O Brasil e a América do Sul em geral aguardam agora por mais uma edição decisiva do maior clássico do continente na atualidade.