Morto em 25 de novembro do último ano, aos 60 anos, o maior ídolo da história do futebol argentino e um dos grandes da história do esporte em todos os tempos, Diego Maradona, ainda provoca intensas paixões e polêmicas.
No próximo dia 10 um grupo de fãs do supercraque portenho farão uma marcha e um manifesto de protesto contra o que consideram negligência médica que teria levado á partida prematura do jogador que encantou o planeta.
“Justiça por Diego, ele não morreu, o mataram”, é o que diz um dos cartazes de um grupo que se autodenomina “Pueblo Maradoniano” e que já circulam nas redes sociais cada vez com mais força. Eles prometem realizar uma manifestação em frente ao Obelisco de Buenos Aires e exigem justiça.
Com base na versão de familiares, os fãs pretendem levar médicos aos tribunais e responsabilizá-los pela morte de Maradona. O ex-craque argentino faleceu devido a um edema agudo de pulmão e insuficiência cardíaca, tendo ficado 12 horas sem atendimento médico até sofrer uma parada cardiorrespiratória.
O ex-jogador era acompanhado por uma equipe especializada em sua residência, na região de Tigre, área na grande Buenos Aires. A ira dos torcedores aumentou depois que a ex-mulher do jogador, Claudia Villafañe, com quem Maradona viveu até o ano de 2003, se manifestou algumas vezes sobre a morte do ex-marido.
“Querem fazer de mim a vilã da história, mas a verdade é que não sou. Diego estava vivendo como alguém sequestrado e não suporto mais isto”, desabafa Claudia, com quem Maradona teve duas filhas.
Ela pediu punição ao advogado Matias Morla, que participa de partes do áudio investigado pelo Ministério Público da Argentina para saber se de fato teria havido negligência médica e homicídio culposo. O médico pessoal de Maradona, Leopoldo Luque, e mais seis pessoas estão endo investigadas.
Num dos áudios Luque pede a Morla que parassem de oferecer álcool e drogas para Maradona. Morla responde que “não era o pai de Maradona”. O médico é acusado de ter forjado assinaturas do ídolo.