Enquanto não é formalizada a saída do português Luís Castro para o Al-Nassr, da Arábia Saudita, deixando o clube em seu melhor momento na temporada, alguns nomes têm sido ventilados para assumir como técnico do Botafogo, líder da Série A do Campeonato Brasileiro com sete pontos de vantagem para o segundo colocado, no momento o Grêmio.
O “dono” do clube, o americano John Textor, lamenta a saída de Castro, a quem considerava um parceiro para seu projeto de desenvolvimento e expansão do clube carioca no cenário nacional. O acionista majoritário do alvinegro, porém, já começou as sondagens em busca de um substituto, mas ainda sem tanto sucesso.
O primeiro a ser sondado foi o também português Bruno Lage, que comandou e foi campeão com o Benfica em seu país natal e do Wolverhampton, da Inglaterra. Neste último clube Bruno Lage não teve muito sucesso e acabou demitido depois de um curto período. Ainda jovem e de índole ofensiva, ele despontou como uma opção interessante para comandar o Glorioso, mas aparentemente teria recusado o convide de Textor.
Outro nome ventilado em General Severiano é o do ex-goleiro e ídolo do São Paulo Rogério Ceni. Entretanto, Ceni não agrada à maioria do elenco e a hipótese de sua contratação já teria sido descartada. O antigo arqueiro são paulino costuma ter problemas de relacionamento com jogadores e funcionários e tem um estilo muito autoritário e centralizador.
Com a indefinição ainda como tônica, Joel Carli, que acabou de se aposentar do futebol, goza do carinho da torcida e da aprovação de seus ex-colega, que acham que a diretoria deveria lhe dar uma chance para iniciar-se na carreira de técnico. Nada ainda está certo e a tendência é que John Textor não aprove um nome sem experiência, algo considerado arriscado neste momento da temporada alvinegra.
Na última quinta-feira, na despedida do próprio Carli e provavelmente de Luís Castro o time foi muito mal contra o fraco Magallanes e só conseguiu empatar em 1 x 1 diante de um estádio Nilton Santos quase lotado. O fato demonstrou que a saída repentina do português de fato influiu negativamente no vestiário. No próximo domingo tem clássico contra o Vasco, mais uma vez no Engenhão, e tudo o que a fanática e tão sofrida torcida botafoguense espera é que a perda do treinador não faça o nível de atuações no Brasileirão cair e o alvinegro perder o ímpeto na Série A.