Jogadores e comissão técnica do Santos não se conformam com a marcação do que consideram um pênalti legítimo sofrido pelo atacante Marinho no primeiro confronto com o Boca Juniors pelas semifinais da Copa Libertadores, realizado na noite de quarta-feira em Buenos Aires. O jogo acabou empatado em 0 x 0.
O lance teria ocorrido aos 28 minutos do segundo tempo, quando Marinho em jogada de grande velocidade adiantou a bola na área dos argentinos e já ia passando pelo zagueiro Izquierdoz, quando o adversário esticou sua perna e derrubou o atleta santista.
O árbitro da partida, o chileno Roberto Tobar sequer quis conferir o lance após uma pausa para checagem pelo VAR e mandou o jogo seguir, o que revoltou os jogadores e o banco do Santos. Para o técnico Cuca a não marcação de um pênalti prejudicou muito o Santos no confronto, pois poderia ter feito uma importante vantagem na semifinal contra um time tão perigoso quanto o Boca Juniors.
O atacante Marinho, mais uma vez destaque do Peixe em uma partida, garante que foi derrubado pelo zagueiro argentino. “Eu fui tocado dentro da área e não sei porque o juiz não quis olhar o vídeo” lamentou Marinho.
Mesmo frustrado pela não marcação de um pênalti que poderia ter dado a vitória ao Santos, Marinho valorizou o resultado e destacou que sua equipe fez um grande jogo e tem grandes chances de se impor na segunda partida da semifinal, na Vila Belmiro no próximo dia 13, e chegar à final da Libertadores deste ano.
– O importante é que não perdemos, embota até pudéssemos ter saído vitoriosos de campo. O Boca sempre é um adversário difícil – disse Marinho ao término da partida.
Com o resultado o Santos manteve sua invencibilidade na Libertadores deste ano em partidas fora do Brasil.