Crise abala o São Paulo e desgasta Fernando Diniz

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Fernando Diniz
Fernando Diniz (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

Já há algum tempo diversos cronistas esportivos consideram Fernando Diniz um dos melhores técnicos do país, com modernas táticas de jogo, seu time joga sempre visando o ataque – etc. Isso desde o tempo em que treinava o Fluminense, em 2018.

Ocorre que da teoria à prática o caminho é longo.

Na verdade, o técnico do São Paulo ainda não possui um currículo que possa colocá-lo no grupo dos técnicos mais experientes e prestigiados neste momento no futebol brasileiro, como Cuca, Renato Gaúcho, Jorge Sampaoli, Wanderlei Luxemburgo e Abel Braga.

Faltam-lhe títulos importantes nos seus 12 anos de carreira e, algo tão importante quanto: o seu temperamento intempestivo, a despeito de ser psicólogo – principalmente quando as coisas não vão bem – o que prejudica seu trabalho e o relacionamento com os jogadores.

O seu destempero verbal à beira do campo, com insultos grosseiros dirigidos ao jogador Tchê  Tchê, na derrota diante do Read Bull Bragantino por 4 a 2, foi um fato lamentável.  

Nesta temporada, o São Paulo foi eliminado do Campeonato Paulista pelo Mirassol, e da Copa do Brasil pelo Grêmio. Da Libertadores ainda na fase de grupos, e da Sul-Americana pelo Lanús.  

Diante dos últimos tropeços, o time do São Paulo, embora ainda seja o líder do Brasileirão, vive um clima pesado, com a revolta da torcida, principalmente com o técnico Fernando Diniz, e também com o capitão Daniel Alves. A torcida quer que ele volte a jogar como lateral e não bata mais faltas.

Diante do exposto acima, para Fernando Diniz só existe uma saída: conquistar o título da competição.